Missão
A Livaningo define a sua missão como sendo a de “tornar-se agente catalisador do desenvolvimento baseado em resultados através da promoção da, Prestação de Conta na Gestão dos Recursos Naturais em Moçambique, Boa Governação Urbana, Adaptação as Mudanças Climáticas e uso de energias renováveis visando a justiça social e o bem estar das comunidades”.
Visão
A visão da Livaningo é de “ser reconhecida como referência da sociedade civil no mundo pela sua capacidade de inovação, qualidade técnica e eficácia dos modelos de lobby e advocacia para a justiça social e sustentabilidade das mudanças pró-pobres em Moçambique”.
Valores
Livaningo é guiada pelos fundamentos de uma sociedade democrática sã, de justiça social, solidária e de participação inclusiva. Os valores que caracterizam a Livaningo, são os seguintes: Independência; Solidariedade; Integridade; Transparência; Equidade de género; e Justiça Social.
A Livaningo é uma Organização Não Governamental (ONG), criada em 1998 e reconhecida pelo Ministério da Justiça em 2001, pioneira em Moçambique no tratamento dos assuntos de gestão do meio ambiente, recursos naturais e bem-estar social das comunidades. A contribuição da Livaningo na área de Governação remonta os fins da década 90, quando um movimento de organizações da sociedade civil, jornalistas, académicos, indivíduos singulares movidos pelo simples interesse de proteger a saúde pública e o ambiente decidiram criar a organização para evitar que o Governo de Moçambique (GoM) com apoio da Dinamarca instalasse no País uma fábrica para incineração de resíduos tóxicos na Fábrica de Cimento da Matola.
Livaningo tem trabalhado com os seus parceiros e comunidades no sentido de promover o desenvolvimento e a justiça social. Vários progressos foram alcançados, mas prevalecem desafios. Os problemas ambientais e sociais actuais e os futuros são muito mais complexos do que os vividos anos atrás. Pesquisas recentes mostram que as ameaças a segurança mundial tem aumentado e o crescimento urbano associado a altos níveis de consumo e pobreza tende a alterar as condições sócio-ambientais, tornando-as mais imprevisíveis. Livaningo reconhece que os problemas de desenvolvimento não podem ser resolvidos pelos simples processos burocráticos e de gestão, há necessidade de combinar diferentes competências, perspectivas e recursos. Os centros urbanos estão a ficar cada vez mais saturados, com problemas de urbanismo e um quase eminente colapso dos sistemas de prestação de serviços básicos. Os cidadãos estão cada vez mais expostos a situações de insegurança devido a problemas de desemprego, ao mesmo tempo que aumenta a vulnerabilidade aos problemas da fome e miséria bem como às mudanças climáticas e desastres naturais.