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Num contexto de desafios como o acesso limitado a recursos e oportunidades de emprego, um projecto inovador está a florescer no campo de refugiados de Maratane, um dos maiores de Moçambique. Aqui, a organização Livaningo, em parceria com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), está a semear mais do que legumes: está a cultivar a independência financeira e a esperança de um grupo de dez mulheres – cinco moçambicanas e cinco refugiadas.

A iniciativa centra-se na gestão de uma estufa para produção de hortícolas (espinafre, repolho, couve, cenoura e beringela), através da qual as mulheres receberam formação em agricultura orgânica. O projecto demonstra já uma forte estabilidade na cadeia de produção, com o grupo a estabelecer contactos com mercados locais, aumentando os seus rendimentos e autonomia. O sucesso permitiu-lhes não só responder a necessidades alimentares locais com soluções inteligentes e inclusivas, como também diversificar actividades. Das hortas nasceu um novo negócio: a criação e venda de frango de corte, com um lote inicial de 300 pintos.

A estratégia de comercialização também se expandiu, passando pela participação em feiras promovidas por parceiros e instituições governamentais na cidade de Nampula, ampliando o alcance dos seus produtos.

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